Taxa de desemprego cresce novamente no Brasil e atinge 7,9% no primeiro trimestre

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A taxa de desemprego no Brasil atingiu o maior nível em quase quatro anos de 6,4 por cento em abril ao subir pela quarta vez seguida, em mais um mês marcado pelo aumento da procura por vagas e queda na renda.

O número da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o mais alto desde maio de 2011, quanto também ficou em 6,4 por cento. Em abril de 2014 a taxa foi de 4,9 por cento.

Pesquisa da Reuters apontava expectativa de que a taxa subisse a 6,3 por cento, após ter atingido 6,2 por cento em março.

Desde o início do ano o mercado de trabalho no país vem mostrando recorrente esgotamento, com aumento da procura por emprego e menor criação de vagas ou demissões, diante da perspectiva de contração da economia brasileira este ano em meio ao aperto monetário e inflação alta, além do ajuste fiscal em curso.

A PME mostrou que em abril a população desocupada, grupo que inclui pessoas sem trabalhar mas à procura de uma oportunidade, subiu 4,2 por cento ante o mês anterior, avançando 32,7 por cento sobre o ano anterior, para 1,557 milhão de pessoas.

Por sua vez, a população ocupada teve alta de 0,2 por cento sobre março, chegando a 22,769 milhões de pessoas, o que significa que caiu 0,7 por cento ante o mesmo período do ano anterior.

O IBGE ainda informou que a renda média real teve perda de 0,5 por cento em abril sobre março e caiu 2,9 por cento sobre um ano antes, a 2.138,50 reais.

Setor da Construção Civil enfraquece e deixa várias obras paradas em todo País:

A construção civil costuma refletir o desempenho da economia de um país. Se as obras estão paradas, alguma coisa não vai bem no cenário nacional. Mas se os canteiros pulsam, há a certeza de um período de bonança. Não à toa, o setor vive atualmente um momento delicado no Brasil. Em meio a um ambiente recessivo, um dos principais motores da atividade econômica apresenta sinais claros de enfraquecimento: as demissões começaram e as projeções para 2015 são de forte queda.

Especialistas acreditam que o período promissor da construção civil, observado principalmente entre 2007 e 2010, chegou mesmo ao fim. Nas obras de infraestrutura, no mercado imobiliário e no varejo, a estagnação da economia derrubou a demanda e interrompeu de vez o ritmo acelerado de contratações e investimentos.

Desde abril de 2014, o número de vagas vem caindo, constata o presidente da Câmara Brasileira da Construção Civil (Cbic), José Carlos Martins. Somente nos últimos cinco meses, foram fechados 250 mil postos de trabalho, número significativo para um setor que emprega cerca de 13 milhões de pessoas em toda a cadeia produtiva. Em 2014, setor encolheu 2,6%. Este ano, a queda estimada será de 5%. “A situação vai piorar. Não estão previstas contratações para os próximos meses.”

A tendência é de que a construção civil siga degringolando se a economia não mudar de rumo. Na avaliação de Martins, os investimentos devem cair, especialmente por conta da operação Lava-Jato, da Polícia Federal — o investigado esquema de corrupção na Petrobras — que atingiu as maiores empreiteiras do país. “O empresário investe se o país voltar a crescer. Se o setor público não fizer a parte dele, as empresas também não farão”, afirma.

Reportagem foi montada a partir dos sites:
– http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2015/04/12/internas_economia,479063/setor-da-construcao-civil-enfraquece-derruba-pib-e-puxa-desemprego.shtml
– http://noticias.r7.com/brasil/taxa-de-desemprego-sobe-a-64-em-abril-maior-nivel-em-quase-4-anos-21052015-3
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