O Pilates no tratamento da osteoporose
A osteoporose é uma doença metabólica caracterizada pela perda da massa óssea, e ao contrário do que muitos pensam não afeta apenas mulheres na pós-menopausa ou pessoas acima de 60 anos. O problema pode surgir em adultos a partir do final da adolescência ou até mesmo em gestantes e dependendo dos hábitos de vida de cada indivíduo, a doença pode se agravar.
A partir dos 30 anos, o corpo passa a diminuir a formação de novo material ósseo. Diante disso, a absorção de osso passa a ser maior do que a formação, aumentando a fragilidade dos mesmos e deixando a pessoa mais suscetível ao desenvolvimento da doença. Trata-se de uma doença silenciosa e as principais fraturas surgem em locais como: punho, coluna, fêmur e colo de fêmur. Dentre os sintomas, destacam-se a postura encurvada ou cifótica, dor na região onde ocorreu a fratura, sensibilidade óssea, redução da estatura com o passar do tempo.
Desde muito pequeno, o alemão Joseph H. Pilates tinha fascinação pelo corpo humano. Ele era extremamente doente, tinha raquitismo, asma e mais uma porção de enfermidades que o fizeram se interessar por uma melhora na qualidade de vida. Foi esse interesse pela saúde que o levou a desenvolver o que, hoje, conhecemos como Pilates: um método de exercícios de baixo impacto que promete, além de fortalecimento de músculos e ossos, melhorar a postura global do praticante e, de quebra, dar mais flexibilidade, força e disposição.
O Pilates é uma técnica que oferece exercícios variados e que respeita as particularidades – necessidades e limites – de cada aluno. Não há desgaste físico nem estímulo à fadiga. Durante os exercícios, os ossos são submetidos à carga mecânica, favorecendo o aumento da massa óssea. O Pilates também ajuda a trabalhar o equilíbrio, a força muscular, a concentração e a coordenação, essenciais para evitar a ocorrência de quedas e consequente risco de fraturas, além de promover uma melhora do alinhamento postural, evitando padrões de movimentos incorretos e prevenindo a incidência de lesões.
Osteoporose é cada vez mais frequente em adultos a partir dos 35 anos – principalmente, em virtude de alguns agravantes como baixa ingestão de cálcio e/ou vitamina D, fumo, consumo excessivo de bebida, vida sedentária e histórico familiar de Osteoporose. Daí a importância de começar a praticar o Pilates o mais cedo possível, além de afastar os agravantes da doença.
Reportagem: Ana Carolina Belarmino, fisioterapeuta e professora de Pilates.
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