Professores dos cursos oferecidos pelo Pronatec entram em greve após três meses de salários atrasados em São Gotardo
Os professores do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego de São Gotardo, estão em greve após três meses de atrasos em seus honorários e só retornarão ao trabalho após o pagamento dos salários atrasados. Apesar dos professores serem contratados para trabalharem em São Gotardo, a responsabilidade do pagamento é do IFMG, Instituto Federal de MG de Bambuí, mais conhecido como IFET.
Em conversa com os professores, foi explicado a nossa equipe, que a responsabilidade da verba para o pagamento é do Governo Federal, que repassa o dinheiro para a Instituição de Bambuí, que consequentemente paga os professores. Porem, os salários se atrasaram por três meses e os professores decidiram paralisar suas atividades no dia 1º de julho.
Ainda segundo os professores, o Programa faz o recolhimento da documentação dos professores através da Secretaria de Educação e Assistência Social, porem a responsabilidade de contratação e pagamentos dos salários é da Instituição de Bambuí. São Gotardo não pode realizar as contratações e dar para uma Instituição da própria cidade, devido ao Programa ser uma parceria do Governo Federal com Instituições Federais. No ano passado a parceria foi com a UFV de Rio Paranaíba.
Além dos três meses de salários atrasados, os professores reivindicam também a ajuda de custo prometida aos alunos e também os materiais para o segmento das aulas. Praticamente todos os cursos necessitam de aulas práticas e os alunos estavam sendo prejudicados pela falta de equipamentos.
Os professores permanecerão em greve até que a Instituição ou Governo Federal repasse a verba referente aos seus salários.
Os cursos que foram interrompidos foram: Recepcionista, Recreador, Espanhol, Auxiliar Administrativo, Pedreiro, Costureira e Eletricista.
Infelizmente, professores são uma das classes mais desvalorizadas no Brasil
Foto meramente ilustrativa
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