Em meio ao mau cheiro era possível encontrar animais mortos, placas de políticos, entulhos, pneus, entre outros lixos. Local está a menos de 2Km de São Gotardo.

A pedido de um leitor de nossa Página o SG AGORA foi até o lixão da cidade e comprovou o que nosso amigo havia adiantado: Lixo por todas as partes e sem a menor segurança ou fiscalização.
Nossa equipe registrou fotos e vídeos do local e ficou assustada com algumas cenas vistas. Pneus, animais mortos, alimentos não aproveitados em lavouras, eletrodomésticos, placas publicitárias de políticos, tudo junto e misturado, o que justifica as mudanças de temperatura em nossa cidade e a falta de água.
A todo momento da reportagem, pessoas descarregavam todos os tipos de lixo no local e sem a menor fiscalização ou separação dos mesmos, o que mostra que a culpa não é só de nossa Prefeitura, mas também de todos nós Sangotardenses.
Um ponto crítico que nos chamou a atenção foi o local para os resíduos hospitalares serem depositados, uma simples casinha sem a menor proteção ou isolamento e com diversos buracos espalhados. Um celular em cima da placa anunciando o local para os resíduos possuía um celular direcionado como se estivesse filmando quem depositava ou passava pela casinha.
Saindo do local duas coisas também chamaram nossa atenção, vacas comiam os lixos próximos ao aterro e provavelmente serão usadas para fins lucrativos de corte ou leite e também a proximidade do local de nossa cidade. O Lixão fica a menos de 2 km de São Gotardo.

Nova lei do Lixão:

A partir do dia 03 de Agosto, as prefeituras com lixo a céu aberto podem responder por crime ambiental, com aplicação de multas de até R$ 50 milhões, além do risco de não receberem mais verbas do governo federal. Os prefeitos, por sua vez, correm o risco de perder o mandato.
Em tese, se a legislação for cumprida à risca, muitas cidades podem ser punidas. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, somente 2.202 municípios, de um total de 5.570, estabeleceram medidas para garantir a destinação adequada do lixo que não pode ser reciclado ou usado em compostagem.
Os municípios que não terão o aterro sanitário a tempo de se enquadrar na lei estão espalhados por todas as regiões do Brasil. No Paraná, por exemplo, há cidades que até dois meses atrás sequer haviam apresentado um plano de adequação. Uma saída para os pequenos municípios paranaenses pode ser a formação de consórcios para uso conjunto dos aterros, para evitar que cada localidade tenha que arcar com os custos de ter o seu próprio.

Confiram as fotos da reportagem e mais tarde traremos o vídeo que fizemos sobre o local: