Rio Indaiá ganha nota máxima em excelência de água de acordo com Instituto Mineiro de Gestão das Águas
Amostras da água do Indaiá retiradas no trecho do leito acima da represa Três Marias até a cabeceira foram avaliadas com a nota máxima de excelência pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM. Orgulhosamente exibindo a cópia do laudo atestando a feliz notícia, o advogado Ângelo Ferreira quer centrar agora sua luta informal na plena defesa desse privilégio que não tem preço.
Sua firme decisão se dá após a leitura também de outra avaliação do mesmo instituto, em relação ao São Francisco, que resultou num laudo para lá de preocupante. Segundo o IGAM, responsável pelas concessões de direitos de uso dos recursos hídricos estaduais, “a presença de sólidos totais, coliformes, fósforo e a turbidez da água na bacia do grande rio indicam que os esgotos domésticos sem tratamento, os processos erosivos e as atividades agropecuárias são os fatores de maior influência no agravamento da situação. Após as cidades de São Romão, São Francisco e Manga, o IQA – Índice de Qualidade da Água pode ser considerado ruim”.
Toda essa situação degradante do Rio da Unidade Nacional foi colocada numa pauta de discussão pela equipe Ferreira Santos no sentido de que tal desastre jamais ocorra ocorre no vale entre Três Marias e a nascente do Indaiá, em Cachoeirinha, cujo trecho total não é de 226 km, mas de 226 km. devidamente registrados num mapa feito pelo IGAM, conforme mostra o advogado.
O Indaiá está protegido, de um lado e outro, desde a nascente até a foz, por montanhas expostas de maneira a dificultar os loteamentos urbanos e o exercício das atividades agrícolas em larga escala, além do privilegio de não estar sendo agredido pelas descargas de esgotos e produtos tóxicos. Precisa, portanto, continuar mantendo preservada toda a sua integridade. Para isto, é necessário que a sociedade e os seus freqüentadores permaneçam em constante plantão de vigília e fiscalização.
Dentro dessa realidade, o advogado acha necessário ficar subentendido que a palavra “Indaiá” tem o sentido principal de englobar todo o conjunto de riquezas naturais, fauna, flora e formação geológica existentes nos dois lados do rio, não se podendo pensar separadamente a maneira de defender o acervo do vale.
Agindo sempre nessa linha de orientação assimilada no instinto da própria vivência de longos anos na região, Ângelo, seus irmãos Antero, Francisco e Aroldo, bem como os demais parentes e o amigo, percorreram também partes dos leitos do Pirapitinga e Córrego Fundo. Muitos subsídios foram recolhidos nestes dois importantes afluentes outrora ”farturentos” de peixes, mas, hoje, relegados a simples pesqueiros de lambaris e bagres, não obstante o alto índice de excelência das águas.
Após o período da Piracema, a pesca foi novamente autorizada no Rio.
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Eu nasci foi criado na beira deste rio indaiá até os meus 16 anos.