Caso Marielle: Bolsonaro nega relação com suspeito e acusa Witzel de vazar dados
Em transmissão ao vivo em sua página no Facebook na noite desta terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não autorizou a entrada de Élcio Queiroz, suspeito de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), em seu condomínio na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, no dia 14 de março de 2018. Ele também acusou o governador Wilson Witzel (PSC-RJ) de vazar detalhes sobre a investigação. As informações às quais o presidente se referiu foram veiculadas pelo “Jornal Nacional”, da TV Globo.
Leia também: Sítio de Atibaia: Anulação da condenação de Lula é suspensa por tribunal
“Eu tenho registrado no painel eletrônico da Câmara em Brasília 31 minutos depois da entrada desse elemento no condomínio. E também tenho às 19h36. E no dia anterior e posterior”, afirmou Bolsonaro .
Bolsonaro também acusou o governador Wilson Witzel (PSC-RJ) de vazar informações sobre o processo para o “JN”.
“Esse processo está em segredo de justiça. Como chega na Globo? Quem vazou para a Globo? Segundo a Veja, quem vazou foi o seu governador Witzel. Ele que explique. O que cheira isso aqui?O que parece? Que ou o porteiro mentiu ou induziram o porteiro a produzir falso testemunho. Ou escreveram algo que ele não leu”, disse Bolsonaro.
Leia também: Carlos Bolsonaro responde à reportagem de jornal: “teu c*”
Bolsonaro também afirmou que Witzel só foi eleito porque “colou” no senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) durante as eleições do ano passado. Depois disso, de acordo com o presidente, o governador teria se afastado de Flávio porque pretende ser candidato à Presidência em 2022 — embora considere o desejo legítimo, Bolsonaro disse que vê “sede de poder” em Witzel. Para o presidente, a finalidade de Witzel seria “acabar com a família Bolsonaro”.
0 Comentários “Caso Marielle: Bolsonaro nega relação com suspeito e acusa Witzel de vazar dados”