Mulher espirra enquanto fazia xixi e dá a luz a um bebê

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Uma história comovente aconteceu em São Bernardo do Campo, São Paulo no início deste ano. Uma mulher começou a sentir contrações no abdômen e foi ao banheiro imaginando que se tratava de cólicas menstruais, mas na verdade, ela estava entrando em trabalho de parto.

“Eu não sabia que estava grávida, a minha menstruação estava vindo normal. Eu não tinha sintoma nenhum de gestação. A minha barriga cresceu um pouco mas eu achei que estava engordando”, revelou a mãe da criança.

“Eu não esperava e quando eu fui até o banheiro, ela nasceu. Eu não senti dor nenhuma, levei um susto porque a bebê começou a chorar. Ela escorregou da minha mão, e eu enrolei ela em um toalha e chamei o SAMU, que prestou os primeiros socorros e me encaminhou para o hospital”, contou a mãe.

Assim que chegou ao hospital, Cleide recebeu a informação dos enfermeiros de que seu bebê havia nascido com uma deformidade nos órgãos genitais e que era necessário uma cirurgia para a correção. O bebê, que nasceu prematuramente de seis meses, nasceu com hermafroditismo, ou seja, possui os dois órgãos sexuais: a vagina e o pênis.

Inicialmente, os médicos afirmaram que o bebê era um menino, pois possuía um pequeno pênis na área genital. Logo, Cleide registrou o bebê como Enzo. O problema é pouco tempo depois foram feitos novos exames para verificar os órgãos internos e foi constatado, que na realidade, o bebê era uma menina.

De acordo com o médico clínico geral José Carlos dos Santos a bebê nasceu com uma pequena doença congênita que provoca o aumento do hormônio masculino no corpo, e consequentemente, o aumento do clitóris na mulher: “A cirurgia é possível de ser feita, mas o caso precisa ser acompanhada progressivamente, mas o mais importante é que a família entenda o que está acontecendo, para a situação ser corrigida e a bebê tenha uma vida normal no futuro”.

“Isso me deixa muito constrangida. As pessoas ficam perguntando, e a minha filha é inocente”, desabafou Cleide.

De acordo com Celso Russomano, a bebê deve ser tratada como uma menina pois possui todos os órgãos internos femininos.

“Nós vamos acompanhar todo o trabalho que deve ser feito na esfera judiciária e depois você vai voltar aqui com o registro da Eloá”, afirmou. A mulher esteve no Programa da Tarde, da emissora Rede Record e tenta agora tentar mudar a documentação de sua filha.

Reportagem: http://entretenimento.r7.com/programa-da-tarde/fotos/cleide-espirrou-enquanto-fazia-xixi-e-deu-a-luz-a-um-bebe-hermafrodita-entenda-o-caso-26052015#!/foto/2
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