Após tentativa de homicídio no ano de 2015 em São Gotardo, autores são condenados a mais de seis anos de prisão
No último dia 18 de Maio no Fórum de São Gotardo, os suspeitos de cometerem um crime bárbaro contra um vendedor de livros em São Gotardo no dia 26 de Agosto de 2015, Talita Rosa De Souza e José Deusdete da Silva, foram condenados cada um, a nove anos e seis meses de prisão em regime fechado. Os réus foram julgados em seção de júri popular, que durou mais de 12 horas.A sessão de júri foi presidida pelo juiz substituto Melchíades Fortes Da Silva. A acusação do processo foi conduzida pelo promotor Sergio Álvares Contagem.
Crime premeditado
Os réus confessos, Talita Rosa de Souza e José Deusdeti da Silva eram amasiados na época do assassinato. Os dois foram presos após serem identificados como suspeitos do crime nas investigações da Polícia. Os autores do crime demonstraram surpresa com a prisão na época, pois achavam que o mesmo não seria solucionado, já que não havia testemunha ocular.
Talita informou à época do fato, que conheceu a vítima Inácio há aproximadamente 01 mês, quando o mesmo lhe pediu informações sobre a cidade, tendo a vítima pedido o telefone da autora, quando ambos passaram a manter contato e possível relacionamento. Ao tomar conhecimento da situação o amásio tramou um encontro para matar Antônio. Na noite do dia 26 de julho de 2015, os autores executaram o crime, tendo Talita efetuado os disparos.
No celular da vítima, uma mensagem de Talita fi encontrada com os seguintes dizeres: “oi porque vc não me atende”. A partir da pista, a Polícia chegou até os autores do crime, que acabaram confessando o assassinato após serem presos. Em reportagem exclusiva ao Portal SG AGORA na época, a autora do crime confessou ter atirado 5 vezes contra a vítima.
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Entenda o caso
Na noite do dia 26 de Agosto em São Gotardo, um crime envolvendo um vendedor de livros da cidade de Uberlândia foi registrado pela Polícia Militar da cidade. A princípio, a suspeita era de uma possível tentativa de assalto contra a vítima. Porem, após investigações das Polícias Civil e Militar, foi constatado que crime se tratava na verdade de uma tentativa de assassinato premeditado.
Segundo informações da Polícia Militar e Civil, logo após a vítima ser socorrida, as duas Polícias começaram a investigar o caso e levantar provas que pudessem chegar até os autores do crime. Após confiscar o telefone da vítima, foi constatado que o homem havia se comunicado com uma mulher momentos antes dele ser baleado e foi levantado então a suspeita contra a mulher.
Diante da suspeita as Polícias se deslocaram até a casa do amásio da suposta autora do crime porem a mesma não estava em casa. Ao perceber certo nervosismo no homem de 49 anos, os Policiais decidiram encaminha-lo para a Delegacia na tentativa de maiores descobertas. A princípio o homem conhecido com “Deti” negou participação no crime, mas logo em seguida acabou confessando ter participado.
Com a confissão de um dos autores, os Policiais conseguiram falar pelo telefone com a segunda autora do crime Talita R.S, também amásia de “Deti”, que foi localizada em uma residência de parentes na Agrovila. Na época, tanto a mulher quanto o homem demonstraram muita frieza ao confessarem o crime e não esboçaram sentimento de arrependimento segundo os investigadores que acompanhara o caso.
Reportagem: Diego Oliveira/Portal SG AGORA / Fonte da Reportagem: Jornal Daqui / Foto Capa: José Eugênio/Jornal Daqui
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