Ana Carolina Belarmino fala nesta matéria sobre os cuidados com a pele para a próxima estação climática que se aproxima: O verão.

Com a chegada do verão as pessoas ficam mais expostas ao sol, até mesmo nas suas atividades corriqueiras e ainda quando chega o fim de semana abusam do sol em clubes, praias e atividades ao ar livre no geral. Mais é preciso ter uma atenção especial pois a exposição excessiva ao sol traz inúmeros prejuízos á pele. Todos sabem que é importante cuidar da pele, usar filtro solar além de beber muita água mais será que existem outros hábitos que podem ajudar na proteção da pele?
Uma dica importante é usar roupas de algodão, pois elas bloqueiam cerca de 90% da radiação enquanto tecidos sintéticos como o nylon bloqueia somente 30%. O uso do filtro solar é indispensável mais o seu uso não significa que podemos ficar expostos ao sol por longos períodos de tempo pois ele apenas diminui o efeito do raio solar. No dia-a-dia pode-se usar um protetor solar fator 15 ou 20, mais nas atividades em que a exposição ao sol é maior é indicado o uso de um fator 35. O sol deve ser evitado de 10h ás 16h (horário de verão), quando possível utilizar também como forma de proteção chapéus e óculos escuros.
Com as crianças o cuidado deve ser ainda maior, a pele delas é muito mais sensível do que a dos adultos. Evitar ao máximo a exposição ao sol e o uso contínuo de protetor solar são muito importantes. Bebês podem começar a utilizar o protetor solar a partir dos 6 meses de idade, mais deve-se usar protetores específicos para bebês.
Após freqüentar o clube ou uma praia, ao chegar em casa é indicado hidratar bem a pele, evitar tomar banho na água muito quente e observar se não há insolação. Os sintomas da insolação mais comuns são: temperatura corporal excessivamente alta (acima dos 39,5°C), pele vermelha, quente e seca, pulsação acelerada, cefaléia (dor de cabeça) e desidratação e nos casos mais graves pode ocorrer falta de ar, vertigem, náusea, vômito e até mesmo inconsciência.
No caso de queimaduras ou insolação procure o serviço médico, não utilize cremes ou pomadas e nem receitas caseiras. O médico precisa avaliar o paciente, pois em alguns casos pode ser utilizado até mesmo soro fisiológico intravenoso para estabilizar a temperatura corporal e controlar a desidratação. Espero que nossas dicas sejam de muito proveito, desejamos a todos um ótimo verão!

Ana Carolina Belarmino – Graduando em Fisioterapia