Fim do sonho: Brasil perde nos pênaltis para a Suécia e vai disputar o bronze
RESUMÃO
O JOGO
CASTIGO PESADO
Acabou o sonho do ouro olímpico para a seleção brasileira de futebol feminino. Após empate sem gols no tempo normal e na prorrogação, a derrota para a Suécia veio do mesmo jeito que a vitória sobre a Austrália embora com números diferentes: nos pênaltis, por 4 a 3 (nas quartas, venceu por 7 a 6). O Brasil pressionou o tempo inteiro, finalizou muito mais, atacou, mas esbarrou numa boa retranca montada pela técnica bicampeã olímpica Pia Sundhage e não foi capaz de vencer o jogo. Nas penalidades, brilhou a estrela da goleira sueca Lindahl, que pegou as cobranças de Andressinha e Cristiane. Bárbara, heroína contra a Austrália, ainda defendeu uma cobrança, mas não deu. A vaga para a decisão é das suecas.
PRIMEIRO TEMPO
O Brasil pressionou desde o início. Buscou o ataque, marcou em cima, finalizou muito. Marta, atuando na direita, tentou tudo o que podia. Marta até fez boas jogadas, Formiga brigou muito no meio-campo e Rafaelle, na defesa, garantia a segurança. Mas as suecas bloqueavam todas as investidas com uma retranca muito bem montada. Não fizeram sequer uma falta nos primeiros 45 minutos. Aguentaram a pressão e ainda assustaram em alguns contragolpes.
SEGUNDO TEMPO
Vadão queria ganhar o jogo e botou o time para o ataque. Andressinha, que tem bom passe, entrou no lugar de Thaisa, e o time chegou a atacar mais no início. Mas logo a Suécia marcou a jogada. A cena se repetia com frequência: o Brasil insistia nos passes longos, perdia a bola e chegou a tomar contragolpes perigosos. A Suécia, fechadinha, contava também com a inoperância das atacantes Debinha e Bia para manter o placar zerado.
JEJUM DE GOLS
O Brasil chegou agora a três jogos sem fazer gols na Olimpíada. O último foi justamente contra a Suécia, na goleada por 5 a 1 na primeira fase.
A HEROÍNA SUECA
Hedvig Lindahl, goleira sueca, mostrou segurança em toda a partida e quase não deu rebote quando acionada. Nos pênaltis, pegou as cobranças de Cristiane e Andressinha e foi decisiva na classificação sueca para a final. A goleira, que joga no Chelsea, tem 33 anos e é titular da seleção sueca desde 2002.
LUTA PELO BRONZE
O Brasil ainda briga pelo bronze, e aguarda agora o perdedor do duelo entre Canadá e Alemanha, na semifinal. A Suécia, na luta pelo ouro, encara o vencedor do mesmo jogo.
CRISTIANE
Depois de todo o esforço que fez para se recuperar de uma lesão, Cristiane entrou na prorrogação contra a Suécia, no lugar de Debinha. O time melhorou, mas não a ponto de vencer o jogo. A atacante se apresentou para bater um pênalti na disputa, mas perdeu sua cobrança. A goleira sueca Lindahl fez a defesa, em um chute à meia altura.
Reportagem e Foto : http://globoesporte.globo.com/rj/olimpiadas/jogo/16-08-2016/semifinal-feminino-brasil-suecia/
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