Salinidade do solo: uma ameaça aos microrganismos e à produtividade agrícola
Os solos se constituem de um delicado balanço entre microrganismos e nutrientes, e o uso de fertilizantes com alta concentração salina, como o Cloreto de Potássio (KCl), torna os solos menos produtivos e desfavoráveis à atividade dos microrganismos que nele vivem. Em “Influence of Salinity and Water Content on Soil Microorganisms”, publicado no jornal “International Soil and Water Research”, YAN (2015) e demais pesquisadores analisaram o efeito salino do solo nos microrganismos.
Os pesquisadores afirmam que “a salinidade afeta plantas e microrganismos através de dois mecanismos primários: efeito osmótico e efeitos de íons específicos” (p. 317). Os microrganismos do solo constituem menos que 0,5% de massa do solo, mas são essenciais por participarem da oxidação, nitrificação, amonificação, fixação de nitrogênio, além de outros processos que levam à decomposição da matéria orgânica e à transformação de nutrientes. Eles também atuam no combate a patógenos e doenças às plantas. Você pode ler mais aqui.
Através destes processos, nutrientes essenciais são liberados ao solo. Nitrato, sulfato e fosfato, por exemplo, estão presentes no solo, primariamente, graças a ação de microrganismos. O uso do KCl, fertilizante com concentrações de potássio mais comumente utilizado no Brasil, leva a morte microbiana no solo. Ele possui alta concentração de cloro (47%) e sal. O índice salino do KCl é um dos maiores do mercado, atingindo 116%. Para fins comparativos, esse número se aproxima ao do sal de mesa (ou cloreto de sódio), com 153%.
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Qualquer distúrbio ao ambiente do solo pode afetar as comunidades microbianas e afetar diretamente a ciclagem de nutrientes. “Os solos afetados pelo sal podem ser classificados de acordo com a forma como a salinidade se desenvolveu: salinidade primária, que ocorre naturalmente, e a salinidade secundária, que é a salinização da terra e dos recursos hídricos devido às atividades humanas, incluindo o mau manejo da irrigação; drenagem insuficiente; padrões e rotações de cortes inadequados; contaminação química”. (YAN et al, 2015, p.318)
O sal solúvel afeta o potencial osmótico da água no solo de maneira que retire o H2O de dentro das células, o que leva a morte microbiana e de raízes através da plasmólise (perda de água). Baixo potencial osmótico também torna mais difícil a retirada da água do solo por parte das raízes e micróbios, o que leva a redução de atividades e potencial de crescimento reduzido.
Fonte: Mateus Gama Terra
YAN et al. (2015) lista diversos estudos que indicam que a salinidade reduz a atividade e biomassa microbiana, além de mudar a estrutura da mesma. Outros estudos indicam que a respiração do solo foi reduzida em até 50% por conta da alta concentração de sais; algumas atividades enzimáticas foram inibidas pela salinidade e, por último, um estudo que comprova que fungos são mais sensíveis ao estresse salino do que as bactérias, afetando assim a distribuição de ambos no solo.
Uma forma de combater a salinidade do solo é com o uso de produtos com baixo índice salino. O K Forte®, da Verde, possui um dos menores índices salinos do mercado. Apenas 0.17%. Além disso, o produto não possui concentrações de cloro, permitindo que haja maior diversidade microbiana no solo. É um produto natural com concentrações de potássio, silício e magnésio, além de 70 elementos-traço de liberação gradual. O silício (Si), inclusive, atua diretamente na resistência das plantas ao estresse hídrico e salino. Leia mais sobre a atuação do Si nas plantas.
Índice salino %
Cloreto de Potássio……………….116
Nitrato de Sódio…………………….100
Sulfato de Amônia………………….69
Sulfato de Potássio…………………46
MAP……………………………………..30
DAP……………………………………..34
K Forte®……………………………..0.17
A salinidade dos solos é uma ameaça à agricultura e ao ecossistema por reduzir o crescimento das plantas e atividade microbiana. Através de práticas mais sustentáveis e o uso de melhores produtos para o solo, é possível recuperá-los de forma que possam produzir alimentos mais nutritivos por mais tempo.
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Sobre o K Forte
O K Forte é um remineralizador de solos fonte de macro e micronutrientes, incluindo potássio, magnésio e silício. No total, ele possui cerca de 70 elementos-traço de liberação gradual. O produto é uma alternativa eficaz e mais econômica em relação ao Cloreto de Potássio (KCl), fertilizante químico amplamente utilizado pelo agricultor brasileiro. K Forte não contém sal nem cloreto em sua composição; aumenta a capacidade do solo de reter nutrientes e água (1:1); aumenta a disponibilidade de fósforo no solo, sem alterar o pH; diminui as perdas de nitrogênio por volatilização e lixiviação. Devido à sua alta concentração de silício, aumenta a resistência da planta contra pragas, doenças, mudanças bruscas de temperatura e falta de água.
Sobre a Verde
A Verde AgriTech é uma empresa fundada e controlada por brasileiros. Desde 2007, está listada na bolsa de valores de Toronto, Canadá. Trabalhamos para melhorar o meio ambiente, aumentar o valor nutricional dos alimentos e capturar CO2 através de uma agricultura mais sustentável. Desde 2005, já investimos mais de R$200 milhões em pesquisa e tecnologia. Criamos o primeiro marketplace gratuito para que fazendeiros e empresas possam oferecer alimentos mais saudáveis e sustentáveis. Também operamos a maior mina de potássio do Brasil, onde produzimos soluções inovadoras para a agricultura sustentável: K Forte®, Super Greensand® e Silício Forte®.
Referência:
- [1] Yan, N., et al. International Soil and Water Conservation Research (2015), http://dx.doi.org/10.1016/j. iswcr.2015.11.003
Reportagem e Fonte da Reportagem: Vinícius Santos/Verde AgriTech / Fotos Utilizadas e Foto Capa: Divulgação/Verde AgriTech
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