“Vaquinha”: Cadela mais conhecida da cidade e que adorava marcar presença em eventos festivos na praça, morre em São Gotardo
A Vaquinha se foi… Como tenho relutado para não escrever esse texto, mas devo comunicar que nossa véia gorda desencarnou. Confesso que ainda não acredito, pois essa semana que passou brinquei com ela lá na Praça, ela que veio rebolando toda feliz. Vaquinha era uma andarilha, uma entusiasta, uma rezadeira, uma romeira. Não houve evento na Praça que ela não esteve. Peguem as filmagens da SGTV e vocês verão a dona Vaquinha lá.
Duas vezes tivemos que buscá-la em outra cidade. A primeira vez ela foi pagar promessa na Água Suja, mas parou no meio do caminho, em Rio Paranaíba. Kenia e eu a buscamos. Estava com tanta saudade que pulou do carro e correu a Rui Barbosa toda saltitante. Da segunda vez, conseguiu pagar a promessa. Rumou lá pra Campos Altos, onde ficou durante quase um mês. Dessa vez, buscamos mas ela estava doente. Doença do Carrapato e Cinomose. A gorda já não tava tão gorda.
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Desde então ela tava morando comigo e com o Simão. Ela esteve comigo nos últimos meses da minha gestação. Ela que tomou conta da casa, roubou o sofá, meu quarto, expulsou o gato (esse quase sem vida mas hoje tá bem e foi adotado) e comandava a turma canina. Não havia um cachorro que não tremesse com sua presença. Cachorra forte e mandona. Diversas vezes a peguei roubando carne e pães. Chegou a cuidar do Antônio. Ficava num ciúme quando alguém vinha visitá-lo.
Infelizmente, ela já não queria ficar aqui. Sempre voltava pro centro da cidade, e eu fui deixando, mas sempre vigiei seus passos, rotineiros: de manhã ficava na loteria de baixo, depois passava pela cacau show e ia pra santa casa. Subia para a loteria de cima e terminava o dia no bar do Carlinhos. Sábado recebi uma mensagem da Luiza Ana, a vaquinha tá na porta da loja e não está bem corri lá, levei à clínica, ela foi medicada. Morreu ontem, domingo. E não podemos precisar o que aconteceu.
Foi enterrada. E ficará para sempre em nossa memória. Ela era um ícone da cidade, conhecida e amada por muitos.
“Ela que tinha tantos nomes,que morria de medo de foguetes e baratas, ela que estragou o portaozinho na clínica do Márcio, quando foi castrada, ela que roncava até estremecer as paredes, ela que era ciumenta, vai deixar muita saudades”. (Ana Flávia)
Reportagem, Fonte da Reportagem e Foto Capa: Ana Flávia/ASPA (Associação Sangotardense de Proteção Animal)
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Aff..morei em SG três meses e a conheci. Tristeza