TK47 controla a incidência de brusone de pescoço no cultivo de arroz irrigado

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Experimento conduzido por uma consultoria independente no Rio Grande do Sul avaliou a eficiência agronômica do TK47 na cultura do arroz irrigado. Foram avaliados os quesitos nutrição e incidência de doenças, mais especificamente a brusone de pescoço. O experimento durou 180 dias e foram utilizadas duas fontes de potássio, TK47 e cloreto de potássio (KCl). O TK47 foi aplicado 60 dias antes da semeadura, em quatro doses diferentes (Tabela 1).

Além das fontes de potássio, um grupo de tratamentos recebeu aplicação do fungicida Bim 750 BR (Dow Agrosciences), brusonicida de ação sistêmica recomendado como o mais eficiente no controle de Pyricularia oryzae (SOSBAI, 2014). Os tratamentos com e sem fungicida receberam as mesmas doses de K2O.

Tabela 1 – Descrição dos tratamentos e doses de K2O

A cultivar utilizada foi a GURI INTA CL, que se destaca pela qualidade de grãos e produtividade. É uma cultivar de ciclo médio, sendo que sua floração plena se dá em 94 dias e a maturação, em 125 dias.

A cultura do arroz está sujeita ao ataque de diversos fitopatógenos como fungos, vírus, bactérias e nematoides. Na Região Sul do Brasil, o arroz irrigado é atacado por doenças que podem prejudicar a produtividade e a qualidade dos grãos colhidos. Entre elas, destaca-se como principal a brusone (Pyricularia grisea, Magnaporthe grisea), cujos danos podem comprometer até 100% da produção da lavoura, quando as condições ambientais se mostrem favoráveis ao patógeno.

O TK47 promove a liberação gradual de potássio ao longo do ciclo de desenvolvimento vegetal. Esse nutriente está relacionado à vitalidade dos tecidos e à saúde das plantas. O potássio desempenha papel vital na fotossíntese e é essencial nos processos necessários para sustentação, crescimento e reprodução. Além do potássio, o TK47 tem alta concentração de silício, micronutriente que induz a resistência natural das plantas contra pragas e doenças. O silício atua nos tecidos de suporte das plantas, fortalecendo as paredes celulares e as folhas, logo, reduz a necessidade de uso de fungicidas e inseticidas.

Resultados

Os resultados demonstram que, mesmo diminuindo a dose de K2O aplicada, o TK47 foi capaz de controlar a brusone de pescoço. Na área do tratamento TK47 [1], que recebeu 100% da dose de K2O via TK47, a incidência de brusone de pescoço foi 43,64% menor que na área tratada com KCl e 42,59% menor que na área do grupo controle. A incidência da doença também foi menor nos tratamentos que receberam 75% e 25% da dose de K2O via TK47. No tratamento que recebeu metade da dose de K2O via TK47, contra 100% da dose de potássio via KCl, a ocorrência de brusone foi igual.

Tabela 2 – Tratamentos x Incidência da brusone de pescoço

A produtividade foi medida pelo rendimento de grãos. Foram comparados os grupos de tratamentos com aplicação do fungicida Bim e sem a aplicação do defensivo. A maior produtividade entre os grupos foi observada no tratamento TK47 [1] (100% de K2O), com aplicação de Bim.

Observando apenas os tratamentos com TK47, percebe-se que ao reduzir a dose de potássio, a produtividade foi sempre maior nas áreas sem fungicida, o que sugere que o TK47 foi capaz de garantir a produtividade independente de defensivos.

Tabela 3 – Produtividade x Aplicação de defensivo
Após o ensaio, é possível concluir que o TK47 foi eficiente no controle da brusone de pescoço e ainda aumentou a produtividade no cultivo do arroz.
Reportagem, Gráficos e Foto: Verde AgriTech
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