Quando o jogo vira doença, saiba como tratar essa doença

Foto capa: http://www.shreveport-bossier.org/casinos/
Compartilhe:

“Antes de chegar ao cassino, só de ouvir o tilintar das moedas, já sentia meu coração disparar.” O trecho está no romance O Jogador, do russo Fiódor Dostoiévski, obra escrita em 25 dias para pagar uma dívida de jogo! Sim, o autor de Crime & Castigo era um jogador patológico.

A perda de controle e a necessidade de gastar mais para recuperar o que foi perdido são características básicas do distúrbio, que afetaria 2 milhões de brasileiros. Um número que pode triplicar, segundo especialistas, se o projeto que legaliza bingos e cassinos for aprovado no Congresso.

“É mais fácil resistir à tentação quando ela não é esfregada na sua cara por anúncios luminosos”, reflete o psiquiatra Hermano Tavares, da Universidade de São Paulo. Tudo leva a crer que os jogos eletrônicos são os que mais causam dependência. “A máquina caça-níquel é o crack dos jogos de azar”, compara a psicóloga Maria Paula Magalhães, da Universidade Federal de São Paulo.

Game over

Dez anos. Esse é o tempo que jogadores compulsivos levam, em média, para procurar ajuda – em 70% dos casos, há outra condição psiquiátrica associada, como fobia, depressão ou dependência química. Felizmente, o vício tem tratamento: psicoterapia, individual ou em grupo. Os médicos também podem prescrever remédios, como antidepressivos e ansiolíticos.

O ranking dos jogos que mais viciam

1. Caça-níqueis

2. Bingo eletrônico

3. Pôquer

4. Corrida de cavalos

Compartilhe:

Tags

Reportagens relacionadas

0 Comentários “Quando o jogo vira doença, saiba como tratar essa doença”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

ANUNCIE
ANUNCIE

Enquetes

Desculpe, não há enquetes disponíveis no momento.

Redes Sociais

Facebook22k
YouTube2k
Instagram10k
Wordpress Social Share Plugin powered by Ultimatelysocial