Mercado brasileiro de fertilizantes corre risco de “apagão”?
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Em pleno período de preparação para o plantio e da manutenção do solo das principais safras agrícolas brasileiras, como o café, a soja e o milho, os agricultores enfrentam outro desafio: a possível escassez de fertilizantes.
O principal motivo para essa possibilidade de falta de fertilizantes para a agricultura brasileira é o gargalo logístico nos portos de entrada de mercadorias, como o Porto de Santos (São Paulo) e o Porto de Paranaguá (Paraná). Mas, o que tem provocado esse gargalo?
Com as restrições causadas pela pandemia do Covid 19, os navios acabam ficando retidos nos portos por mais tempo que o usual. Com isso, há não somente um atraso nas entregas das mercadorias, como um aumento no preço dos fretes internacionais – uma vez que os navios e contêineres ficam ociosos.
Aliado a isso, o preço dos fertilizantes tem subido vertiginosamente. Até agosto, a média de aumento no preço de fertilizantes como a Ureia, Sulfato de Amônio, Fosfato Monoamônico 11-52 e Cloreto de Potássio foi mais de 100%. O Cloreto de potássio (KCl) teve o maior salto, chegando a 174%.
Evolução do preço dos fertilizantes (nov/19 a jul/21) mostra alta acelerada a partir de janeiro deste ano – AMA Brasil
O analista de mercado Marcelo Mello, em entrevista ao Canal Rural, aponta que essa tendência deve se manter até o final do ano de 2021, deteriorando inclusive as relações de troca entre fertilizantes e commodities agrícolas.
As razões para isso são várias: desde a alta demanda por fertilizantes, passando pela desvalorização do real perante o dólar e, no caso do cloreto de potássio (KCl), questões sociopolíticas nos países que fazem parte do oligopólio de produção e distribuição deste insumo. Exemplo disso são as crises enfrentadas pela Bielorrússia e o fechamento de duas minas de potássio pela Mosaic no Canadá.
A consequência é que o agricultor, além de pagar mais caro pelo fertilizante, pode ter as entregas atrasadas, correndo o risco de perder a janela de aplicação nas lavouras. Como, então, se prevenir?
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Agricultores apostam em insumo nacional para garantir sua produção
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Diante desse cenário de alta de preços e possível escassez de fertilizantes, o agricultor precisa ampliar o seu leque de opções e procurar novas fontes de nutrição para a lavoura. No município de Rio Paranaíba, Ruan Munhoz já está fazendo isso, substituindo o cloreto de potássio por um fertilizante potássico multinutriente produzido a partir de uma matéria-prima nacional, o K Forte®. Essa nova tecnologia permite que o agricultor fique livre da dependência das importações. Além disso, o fertilizante brasileiro é fonte de potássio, silício, magnésio e manganês.
Ruan Munhoz utiliza o K Forte® há 2 anos em uma lavoura de café e conta que a mudança trouxe um melhor custo-benefício: “Tivemos um ganho em qualidade de bebida, pela ausência total de cloro. Cada ano que passa temos comercializado um volume cada vez maior. O café está enfolhado, forte, resistente, com melhoria de bebida e suplementação de potássio a um custo menor do que comparado ao cloreto e tecnicamente melhor devido a liberação gradual.”
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A importância dos fertilizantes nacionais
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Essa nova mentalidade também traz outra vantagem: volta o olhar do agricultor para as fontes de nutrição nacionais. Essa pode ser uma das chaves para mitigar e proteger a agricultura do Brasil de problemas como a alta dos preços e a possível escassez de fertilizantes importados.
Segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), mais de 70% dos fertilizantes usados na agricultura brasileira são importados, com destaque para alta dependência externa do:
- Cloreto de Potássio: com cerca de 95%;
- Nitrogênio: com mais de 80%;
- Fosfato: com cerca de 60%.
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Isso faz com que a agricultura nacional fique fragilizada, uma vez que o setor fica à mercê das constantes variações de preço e das questões sociopolíticas e econômicas que influenciam no valor pago pelos fertilizantes, essenciais para o setor.
Além disso, investir em tecnologias de nutrição nacional ajuda a ter uma oferta constante de produtos no país, sem a dependência da logística internacional. Conhecido como Pai da Agricultura Tropical e um dos nomes mais importantes do agronegócio brasileiro, o Dr. Alysson Paolinelli fala sobre a importância de buscar essas fontes:
“Usamos há muitos anos o cloreto de potássio, sem buscar novas alternativas. Temos o nosso potássio aqui e ele vai proporcionar muitos benefícios para o solo. O Brasil importa bilhões de dólares em produtos químicos, ao optar por produtos nacionais e naturais o agricultor economiza e contribui com a produção de alimentos mais nutritivos”.
Pensar em novas tecnologias que estão disponíveis no Brasil pode ajudar o agricultor a se proteger da escassez e da alta de preços dos fertilizantes, além de melhorar a qualidade da lavoura, agregando mais valor ao seu produto e ganhando em rentabilidade.
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Sobre a Verde
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A Verde é uma agritech. Uma empresa de tecnologia agrícola que produz fertilizantes. Em parceria com a natureza, nós fazemos a agricultura mais saudável, produtiva e rentável. Queremos melhorar a saúde de todas as pessoas e a do planeta.
Contato
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Victória Rabelo / victoria.rabelo@verde.ag / (31)99545-1102
Sobre o BAKS
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BAKS® é um fertilizante multinutriente que pode fornecer potássio, enxofre, boro, silício e manganês. O agricultor pode escolher a combinação de nutrientes ideal para sua lavoura. Algumas formulações contam com duas fontes de potássio: uma de liberação imediata e outra de liberação gradual.
Isso garante o suprimento do nutriente no plantio e ao longo do desenvolvimento da cultura. BAKS® com enxofre conta com uma tecnologia exclusiva de micronização do enxofre elementar, a MicroS Technology, o que resulta em uma alta performance do nutriente em campo.
A combinação de vários nutrientes em um só produto reduz a quantidade de entradas na lavoura, trazendo economia para o agricultor. BAKS®: retome o controle!
Sobre o K Forte
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O K Forte® é um fertilizante multinutriente, fonte de potássio, silício e magnésio, nutrientes de liberação progressiva. K Forte® é livre de sódio, cloro, acidificação, lixiviação, compactação e salinidade. A matéria-prima do K Forte® é o Siltito Glauconítico, que é rico no mineral glauconita. A glauconita é utilizada nos Estados Unidos como fertilizante, continuamente, desde 1760. O Siltito Glauconítico possui propriedades para o desenvolvimento e nutrição das plantas, além de promover a melhora da estruturação do solo.
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Reportagem e Foto Capa: Victória Rabelo / Assessoria de Imprensa / Verde AgriTech
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