Exame confirma primeira morte de macaco por febre amarela em Ibiá

Local próximo a fazenda onde o animal foi encontrado (Foto Capa: Google Imagens)
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Sinal de alerta ligado na Região do Alto Paranaíba. Segundo informação divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) na última quarta-feira (17), a cidade recebeu a confirmação sobre o primeiro caso de morte de um macaco por febre amarela. O resultado de um exame feito em uma amostra do animal foi realizada no Instituto Evandro Chagas, no Pará. O animal foi encontrado morto no dia 19 de janeiro na Fazenda Bela Vista próximo ao distrito de Tobati.

Amostras de outro macaco, achado morto na cidade no fim de janeiro, também foram enviadas ao laboratório, mas o resultado ainda não saiu. Ibiá não tem nenhum caso suspeito de febre amarela em humanos. A confirmação de uma morte de um dos animais pela doença coloca Ibiá na categoria 3 na classificação criada pelo Ministério da Saúde par medir a gravidade de epidemia em cada cidade. Outro macaco encontrado morto no município de Ibiá, também em janeiro, está sendo examinado, segundo reportagem do G1.

Em São Gotardo, nenhum caso de Febre Amarela em humanos ou animais foi confirmado, porem o alerta deve ser mantido na cidade e principalmente na zona rural do município.

Sintomas

A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por vetores. Geralmente, quem contrai este vírus não chega a apresentar sintomas ou os mesmos são muito fracos. As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela.

Prevenção

Como a transmissão urbana da febre amarela só é possível através da picada de mosquitos Aedes aegypti, a prevenção da doença deve ser feita evitando sua disseminação. Os mosquitos criam-se na água e proliferam-se dentro dos domicílios e suas adjacências. Qualquer recipiente como caixas d’água, latas e pneus contendo água limpa são ambientes ideais para que a fêmea do mosquito ponha seus ovos, de onde nascerão larvas que, após desenvolverem-se na água, se tornarão novos mosquitos. Portanto, deve-se evitar o acúmulo de água parada em recipientes destampados. Para eliminar o mosquito adulto, em caso de epidemia de dengue ou febre amarela, deve-se fazer a aplicação de inseticida através do “fumacê”. Além disso, devem ser tomadas medidas de proteção individual, como a vacinação contra a febre amarela, especialmente para aqueles que moram ou vão viajar para áreas com indícios da doença. Outras medidas preventivas são o uso de repelente de insetos, mosquiteiros e roupas que cubram todo o corpo.

Cartão de vacina

A situação aumenta o trabalho das equipes de saúde. Isso porque agora é preciso ter uma atenção ainda maior nas informações do cartão de vacinação.

Quem não tem a marca de recebimento da vacina contra febre amarela no cartão, recebe a dose. Mas existem riscos caso a pessoa já tenha se vacinado e tenha, por exemplo, perdido o cartão e se esquecido de que já tomou a dose.

 

Fonte da Reportagem: G1 Alto Paranaíba / Foto Capa: Google Imagens

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