Estudo mostra que Cloreto de Potássio prejudica relação simbiótica entre fungos e raízes de plantas
A relação do potássio com a formação da simbiose Micorriza Arbuscular (MA) ainda é uma incógnita, com poucos estudos esclarecedores. Em “Influences of Potassium Chloride Fertilization on Mycorrhizal Formation in a Tropical Alfisol”, do autor Kannan et al. (2017), publicado na revista “Communications in Soil Science and Plant Analysis” foi investigado a fundo esta relação e descobriu-se que a concentração de KCl reduziu significativamente a porcentagem de tamanho das raízes com MA em até 49%, comparado com plantas não fertilizadas.
Esta associação simbiótica entre fungos e raízes de plantas existe desde a era Paleozóica, de acordo com Hoffman e Lucena (2006), época em que as plantas eram aquáticas e se migraram para a terra. A Micorriza Arbuscular é caracterizada pela formação de concavidades segmentadas dentro das membranas das células da raiz, similares a um arbusto. Esta forma amplia a área de contato entre o fungo e o citoplasma da célula vegetal, facilitando a transferência de nutrientes entre eles.
Para fins de pesquisa, foi experimentada a adubação com Cloreto de Potássio (KCl) em plantações de milho e os resultados foram categorizados. “A aplicação de cloreto de potássio restringiu significativamente a porcentagem de comprimento total de raízes colonizadas por fungos MA, bem como o comprimento das raízes com diferentes estruturas fúngicas de MA em raízes de milho”. (Kannan et al, 2017)
Práticas convencionais, como fertilização, influenciam tanto direta ou indiretamente a formação de fungos ao alterar as propriedades do solo. Mais especificamente, quando se trata do potássio, a Micorriza é estimulada por esse nutriente, e quantidades mínimas de K são requisitos necessários para a formação da MA.
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A MA auxilia as plantas na absorção de nutrientes como potássio (K), fósforo (P) e nitrogênio (N), e obtém em troca nutrientes como carbono (C), absorvendo os produtos da fotossíntese. É uma relação de simbiose altamente evoluída, tendo sido muito importante na conquista do ambiente terrestre pelas plantas.
A aplicação de KCl no estudo reduziu os benefícios da simbiose na aquisição de nutrientes pelas plantas, como observado pelos autores, “embora não tenha havido efeito significativo da adubação com KCl na taxa de absorção específica de K, plantas fertilizadas com KCl geralmente tiveram valores de absorção mais baixos em comparação com plantas não fertilizadas”. (Kannan et al, 2017)
Concluiu-se que a aplicação de KCl reduziu os benefícios da Micorriza Arbuscular, limitando o desenvolvimento da planta, afetando a simbiose entre planta/fungo, crescimento de raízes e plantas e a absorção de nutrientes.
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Sobre a Verde
A Verde é uma empresa inglesa que tem como Diretor o ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli. A Verde já investiu R$120 milhões em pesquisa e tecnologia no Brasil, sendo detentora da primeira mina de potássio do país, nos últimos 33 anos. Localizado no Triângulo Mineiro, a jazida é matéria-prima para a produção do K Forte, que já é exportado para os Estados Unidos e Canadá com nome Super Greensand®.
Sobre o K Forte
O K Forte é um remineralizador de solos fonte de macro e micronutrientes, incluindo potássio, magnésio e silício. No total, ele possui cerca de 70 elementos-traço de liberação gradual. O produto é uma alternativa eficaz e mais econômica em relação ao Cloreto de Potássio (KCl), fertilizante químico amplamente utilizado pelo agricultor brasileiro. K Forte não contém sal nem cloreto em sua composição; aumenta a capacidade do solo de reter nutrientes e água (1:1); aumenta a disponibilidade de fósforo no solo, sem alterar o pH; diminui as perdas de nitrogênio por volatilização e lixiviação. Devido à sua alta concentração de silício, aumenta a resistência da planta contra pragas, doenças, mudanças bruscas de temperatura e falta de água.
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Referências:
– Chandra Gandhi Kannan, Priyadharsini Perumalsamy & Muthukumar Thangavelu (2017): Influences of Potassium Chloride Fertilization on Mycorrhizal Formation in a Tropical Alfisol: http://dx.doi.org/10.1080/00103624.2016.1269789
– Para entender micorrizas arbusculares, EMBRAPA: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/276480/1/DOC156.pdf
Reportagem e Fonte da Reportagem: Vinícius Santos/Verde AgriTech / Foto Capa: Divulgação/Verde AgriTech
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