Alysson Paolinelli é oficialmente indicado ao Prêmio Nobel da Paz 2021
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Conhecido como o pai da Agricultura Tropical, o Sr. Alysson Paolinelli foi oficialmente indicado ao Prêmio Nobel da Paz 2021. A indicação, que foi formalizada no final de janeiro, teve o apoio de mais de cem cartas de representantes de 28 países.
O Sr. Alysson Paolinelli conversou com a Verde para falar sobre a importância da indicação. Você pode conferir a entrevista aqui: https://youtu.be/pG1nvUhrbZM
Uma conquista da ciência brasileira
Quem é Alysson Paolinelli e o que o levou a ser indicado ao Prêmio Nobel da Paz? Pioneiro no movimento que levou o Brasil de importador de alimentos a potência agrícola mundial, o Sr. Alysson acredita que a indicação é, em última instância, uma vitória da ciência brasileira, fruto de um trabalho de muitas pessoas.
Paolinelli, que já foi Ministro da Agricultura, relembra os esforços que foram feitos, ainda na década 70, para que a chamada Agricultura Tropical pudesse ser desenvolvida no país:
“A grande revolução que nós fizemos foi fruto de uma grande mobilização que tivemos de fazer ora em governo, ora fora de governo, mas que sempre mantinha em primeiro lugar a pesquisa, para que ela criasse as primeiras indicações de possibilidade de uso das áreas tropicais”.
Entre as ações que foram necessárias para a utilização de terras antes tidas como inaptas para a agricultura, como o cerrado, o Sr. Paolinelli destaca:
- Reorganização da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa);
- Contratação de mais de 1.000 profissionais no primeiro ano da Embrapa;
- Integração com universidades e iniciativa privada;
- Envio de pesquisadores para o exterior com o objetivo de adquirir conhecimentos que pudessem ser aplicados aos biomas brasileiros;
- Criação da Empresa Brasileira de Extensão Rural (Embrater) para transferência das inovações para o agricultor;
- Ampliação do acesso ao crédito.
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Na avaliação do Sr. Alysson, essas ações ajudaram a fazer a revolução da Agricultura Tropical:
“Isso ajudou na promoção de uma modificação, de uma revolução em termos de uso dos nossos recursos naturais, com ciência, para que nós pudéssemos aproveitar ao máximo a sua capacidade produtiva sem degradá-los. Esse foi o esforço que nós fizemos”.
A atuação do Sr. Alysson Paolinelli não se limitou ao início da mudança de paradigma da agricultura brasileira. Ainda hoje, ele é referência do setor e tem uma visão sobre os desafios que precisam ser enfrentados daqui para frente.
Os principais desafios da agricultura brasileira
Garantir que a produção da agricultura brasileira continue crescendo é um dos principais desafios do setor, na avaliação do Sr. Alysson. Isso porque, como consequência o crescimento populacional, a demanda mundial de alimentos deve crescer ainda mais nos anos futuros.
O Sr. Paolinelli explica que as projeções indicam que para alimentar a população, que deve aumentar em 2,5 bilhões de pessoas até 2050, o mundo precisará produzir 60% mais alimentos. E o Brasil tem um papel fundamental nisso:
“Para haver uma segurança alimentar, o Brasil como país tropical terá de atender dois terços dessa demanda. O Brasil terá que aumentar a sua safra 2,4 vezes: de 250 milhões de toneladas que produzimos no ano passado, nós teremos que produzir 620 a 630 milhões de toneladas, se não o mundo terá problemas de segurança alimentar”.
Além da quantidade, é preciso também que o agro brasileiro continue investindo em produzir alimentos com mais qualidade. Para o Sr. Paolinelli, essa realidade será ainda mais pronunciada quando a crise da pandemia do Covid-19 passar:
“As pessoas vão querer alimentos mais saudáveis, que sejam menos perigosos, que não tenham esses compostos químicos que são usados na defesa de doenças e pragas ou então na adubação, especialmente produtos que têm necessidade de passar pela indústria para serem solúveis. Nós estamos conseguindo faze isso aqui com a microbiologia e nós estamos acertando.”
Novamente, o ex-Ministro da Agricultura aposta na ciência como a força que vai impulsionar as mudanças que precisam acontecer para que a agricultura brasileira vença esses desafios. Em especial, os trabalhos com microrganismos são importantes, tanto na criação de soluções de defesa contra pragas e doenças das lavouras, quanto em tecnologias de nutrição a partir de fontes minerais não-solúveis.
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Porque o Alysson Paolinelli decidiu apostar na Verde
Desde 2014, o Sr. Alysson Paolinelli faz parte do Conselho Diretor da Verde. O motivo pelo qual ele apostou no projeto da Verde é o potencial das inovações tecnológicas que a empresa tem desenvolvido para ajudar a agricultura brasileira a vencer os desafios que ela tem pela frente.
O Sr. Alysson ressalta que, quando entrou para a diretoria da Verde, apontou o caminho que a empresa deveria seguir para valorizar os recursos que o Brasil tem em termos de fontes de nutrição, como o Siltito Glauconítico.
Graças às suas propriedades benéficas e eficiência agronômica, essa matéria-prima fonte de potássio, silício e outros nutrientes importantes para as culturas do Brasil tem um papel importante na continuidade dos esforços que têm sido feitos em prol da Agricultura Ttropical desde a década de 70.
Entre as características do Siltito Glauconítico, o Sr. Paolinelli destaca a boa concentração que ele tem de silício:
“Eu há muito tempo venho defendendo que o silício é o quarto elemento de importância na agricultura tropical. O silício é fundamental para que a planta tenha melhor estrutura. A planta que tem silício adoece menos, é menos atacada por pragas, isto é um fato muito visível. Além disso o silício impede o acamamento das plantas que vegetam muito. E principalmente o silício, na folha, é um agente que multiplica muito a capacidade de fotossíntese da planta. Portanto as plantas com silício são mais vigorosas, são mais verdes, um verde azulado que encanta a gente.”
Na avaliação do Sr. Paolinelli, o agricultor brasileiro está conhecendo a eficiência das tecnologias de nutrição da Verde e ele acredita que, com o apoio da ciência, a tendência é que elas se tornem ainda melhores:
“A Verde também tem seus pesquisadores, mas o principal: está usando as universidades, está usando as instituições de pesquisa como a Embrapa, a EPAMIG e cabe a essas instituições achar todas as possibilidades para que o Siltito Glauconítico seja ainda mais utilizável no processo agrícola.”
É preciso continuar de olho no futuro
Além de sua atuação no Ministério da Agricultura e seu papel na fundação da Embrapa, Alysson Paolinelli recebeu, em 2006 o Prêmio Mundial da Alimentação. Foi um reconhecimento por sua contribuição no avanço do desenvolvimento humano em aprimorar a qualidade, quantidade e disponibilidade de alimentos no mundo.
A indicação do Sr. Alysson Paolinelli é bastante significativa para o setor agrícola, uma vez que o último Prêmio Nobel dado à área da alimentação foi em 1950. Entre fevereiro e março, o Comitê Nobel Norueguês elabora uma lista final de candidatos.
Ao longo do ano, até outubro, os membros do comitê analisam as indicações finais e anunciam o vencedor do prêmio. Independentemente do resultado, o Sr. Alysson ressalta que é preciso continuar a busca por uma agricultura mais sustentável, eficiente e que ofereça alimentos mais saudáveis:
“Eu costumo brincar que se eu tiver mais 50 anos para viver eu verei o consumidor mundial dizendo que está se alimentando com mesma alimentação que Adão e Eva tiveram no paraíso. São produtos altamente seguros. Esta é a tônica que nós estamos batendo hoje. Este é o ponto fulcral. Se eu receber este prêmio, vou continuar a fazer todo o esforço para que o país acredite nessa possibilidade, invista mais na juventude, em ciência, em tecnologia para que nós alcancemos esse ideal, o quanto mais cedo melhor. Esta é uma proposição que me encanta.”
Quem é Alysson Paolinelli?
Alysson Paolinelli é presidente da ABRAMILHO e um dos nomes mais importantes da agricultura brasileira. Foi Ministro da Agricultura e Secretário de Agricultura de Minas Gerais. Fundou a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Em 2006, recebeu o Prêmio Mundial da Alimentação, reconhecido pela contribuição no avanço do desenvolvimento humano em aprimorar a qualidade, quantidade e disponibilidade de alimentos no mundo. É formado em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras. Paolinelli é diretor da Verde desde 2014.
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Sobre o BAKS
BAKS é um fertilizante multinutriente que fornece potássio, enxofre, boro, silício e manganês. Com sua tecnologia exclusiva de micronização do enxofre elementar, a MicroS Technology, BAKS garante uma alta performance do nutriente em campo.
Devido a sua liberação de nutrientes progressiva, BAKS não sofre perdas por lixiviação. Assim, é necessário apenas uma aplicação por ciclo da cultura ou em adubações de sistemas. Isso faz com que os processos de manejo sejam mais práticos e efetivos, otimizando a produção agrícola.
Outro fator importante é que BAKS não tem cloro em sua composição. Isso faz com que ele não provoque os malefícios que o excesso desse elemento traz, como a acidificação, a salinização e a compactação do solo.
O agricultor pode customizar o produto com outros nutrientes de acordo com as necessidades da sua lavoura. Em breve também será possível acrescentar microrganismos ao BAKS.
Saiba mais sobre o BAKS em: https://www.baks.com.br/
Sobre o K Forte®
O K Forte® é um fertilizante multinutriente, fonte de potássio, silício e magnésio, nutrientes de liberação progressiva. K Forte® é livre de sódio, cloro, acidificação, lixiviação, compactação e salinidade, além de garantir um efeito residual de seus nutrientes. A matéria-prima do K Forte® é o Siltito Glauconítico, que é rico no mineral glauconita. A glauconita é utilizada nos Estados Unidos como fertilizante, continuamente, desde 1760. O Siltito Glauconítico possui propriedades para o desenvolvimento e nutrição das plantas, além de promover a melhora da estruturação do solo.
Saiba mais sobre o K Forte® em: https://www.kforte.com.br/
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Reportagem: Assessoria de Imprensa-Verde / Foto Capa: Reprodução/Google Imagens
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