Agrometeorologia de Precisão: uma nova ferramenta de gestão agrícola

Foto Capa: Divulgação/Verde
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Minimizar os efeitos do clima e tornar a produção mais estável é um dos grandes desafios da agricultura do século XXI. Para tanto, a Agrometeorologia de precisão tem se mostrado cada vez mais como uma ferramenta promissora, usando os dados e informações do clima e do tempo a favor do agricultor.

Para falar sobre esse assunto, o Doutor em Irrigação e Drenagem e Professor Titular da área de Agrometeorologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), Prof. Dr. Paulo Cesar Sentelhas, participou do “Encontro com Gigantes – Agrometeorologia de Precisão: o uso do clima e do tempo na agricultura”.

O evento foi promovido pela Verde, empresa que produz os fertilizantes BAKS, K Forte®, K Forte Boro e Silício Forte, no dia 15 de abril de 2021.

Confira a conversa, mediada por Fernanda Santos, na íntegra:
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A Agrometeorologia e sua relação com a agricultura
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A Agrometeorologia é um dos ramos da Meteorologia que estuda as influências das condições do clima e do tempo nas atividades agropecuárias. O Dr. Paulo Cesar apontou que esse ramo possui dois vieses, se mostrando tanto uma ciência teórica como prática:

“Enquanto uma ciência teórica, a Agrometeorologia nos traz definições e conceitos. Já como ciência prática, nos traz a solução de problemas. Dado o caráter aplicado que a meteorologia tem para a agricultura, a Agrometeorologia é uma ciência que estuda os métodos e técnicas que podem ser aplicados no dia a dia de uma propriedade agrícola.”

Ela então pode ser tratada como uma ferramenta de gestão agrícola, que possui três principais pilares relacionados a sua aplicação:
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  • Propósito estratégico: associado ao planejamento, com os zoneamentos e planejamentos topoclimáticos;
  • Propósito tático: associado à tomada de decisão, visando uma maior flexibilização dos sistemas de produção em função do acompanhamento das condições meteorológicas;
  • Obtenção de resiliência: fortalecimento dos sistemas agrícolas por meio da diversificação e das estratégias de manejo dos riscos, como rotação de cultura, quebra-ventos, cobertura do solo e irrigação.
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Dentre as estratégias de manejo dos riscos, uma boa gestão do balanço hídrico no solo passa a ser um ponto chave. Isso porque ele é tanto favorecido por essas estratégias, quanto afeta diretamente outros tipos de manejo.

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O balanço hídrico é igual à variação de armazenamento entre quantidade de água que entra e sai do sistema do solo. O balanço hídrico é favorecido, por exemplo, com o uso de técnicas agrícolas de cobertura do solo, que aumentam a capacidade do solo em reter e armazenar água e consequentemente favorecem uma maior produtividade agrícola.

Porém, quando esse armazenamento de água é excessivo e torna o sistema do solo saturado, o balanço hídrico se torna um impeditivo para execução de algumas operações agrícolas, como ressalta o professor Paulo Cesar:

“O balanço hídrico passa a ser uma ferramenta fundamental para determinar as condições para execução de uma série de operações como preparo do solo, plantio, pulverizações, irrigação e colheita”

Essa interdependência e correlação entre as estratégias de manejo afetam não somente o balanço hídrico, mas como todos os demais. Dessa forma, a boa produtividade em uma lavoura é alcançada quando observados e analisados as relações entre os diversos fatores, como clima, solo, genótipo das cultivares e o próprio manejo.

E daí nasce o processo de tomada de decisão, que envolve a coleta, análise e aplicação das ações com base nos dados coletados a campo. O Dr. Paulo Cesar explicou que muitas vezes os agricultores se limitam apenas à análise isolada de dados, que agregam pouco valor na tomada de decisão e mitigam poucos riscos:

“É um processo de escolhas em momentos em que as ações precisam ser definidas, juntando para isso, dados, informações, conhecimento e inteligência. Os dados são compilados gerando as informações, que junto ao conhecimento serão contextualizadas em função do tipo de tomada de decisão, para a análise e aí sim tomar a decisão, ou seja, a aplicação.”

Como, então, a Agrometeorologia é inserida nesse meio de tomada de decisão?

O sistema de tomada de decisão e Agrometeorologia de precisão
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Assim como qualquer outro tipo de ferramenta, o sistema de tomada de decisão possui desafios e pré-requisitos para ser adotado. Ele precisa ser para o agricultor uma ferramenta:
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  • Confiável;
  • Custo acessível;
  • Simples;
  • Útil;
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Como a Agrometeorologia é uma ciência prática e teórica, ela traz consigo tanto aspectos teóricos imprescindíveis para garantir confiabilidade e importância aos dados, quanto aspectos práticos voltados para a solução de problemas, tornando-a simples e útil.

Ela então se mostra como uma ciência que se adere muito facilmente a um sistema de tomada de decisão para a agricultura, porque o clima se inter-relaciona com todas as outras áreas das ciências agronômicas, explicou o professor Paulo Cesar.

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O último pré-requisito relacionado aos custos depende diretamente da forma como os dados são obtidos e trabalhados através dos sistemas de monitoramento agrometeorológicos, buscando minimizar os riscos climáticos para as culturas agrícolas, otimizar o timing e execução de operações de campo, racionalizar a água o uso de fertilizantes, defensivos e outros insumos agrícolas.

O Dr. Paulo Cesar explicou que o trabalho com os dados a nível das propriedades agrícolas traz à tona a Agrometeorologia de precisão, que busca obter dados em escalas espaciais e temporais compatíveis com a resolução dos problemas das propriedades:

“A Agrometeorologia de precisão se fundamenta da criação de produtos e serviços que possibilitem aos agricultores a tomarem suas decisões de formar mais precisa, levando-se em conta aspectos do macro, topo e microclima, previsão de tempo e previsão climática.”

O professor ainda ressalta:
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“Com isso, há a necessidade de obtenção de dados em escalas espaciais e temporais compatíveis com a resolução do problema a nível da propriedade agrícola, considerando-se a as necessidades de cada tipo de cultura.”

Quais então são as perspectivas da Agrometeorologia de precisão aplicada na agricultura

Perspectivas da Agrometeorologia de precisão

A Agrometeorologia de precisão está se tornando cada vez mais presente no cotidiano do agricultor, principalmente com a criação dos sistemas integrados de dados e a acessibilidade as informações através da internet. Porém, o setor ainda apresenta alguns desafios, principalmente relacionados a quantidade, confiabilidade, representatividade e variabilidade dos dados.

O que vem mantendo o impulsionamento da Agrometeorologia de precisão, continua sendo a própria natureza da ciência: a resolução de problemas na agricultura, como ressalta o Dr. Paulo César. Ele ainda explica que ela é uma evolução da Agrometeorologia:

“A Agrometeorologia de precisão é apenas uma evolução da Agrometeorologia em si, em que as soluções passam a ser aplicadas de forma específica, considerando-se as peculiaridades de cada situação dentro da propriedade agrícola. Para tanto, são necessários dados e informações detalhadas ao nível das fazendas, talhões ou ainda menores para que a sua aplicação possa ser efetivada.”

Para entender mais sobre a Agrometeorologia de precisão, confira o vídeo do Encontro com Gigantes na íntegra!

Não perca os próximos eventos. Confira toda a programação do Encontro com Gigantes e faça sua inscrição pelo link: https://www.kforte.com.br/encontrocomgigantes/

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Sobre o BAKS
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BAKS é um fertilizante multinutriente que fornece potássio, enxofre, boro, silício e manganês. Com sua tecnologia exclusiva de micronização do enxofre elementar, a MicroS Technology, BAKS garante uma alta performance do nutriente em campo.

Devido a sua liberação de nutrientes progressiva, BAKS não sofre perdas por lixiviação. Assim, é necessário apenas uma aplicação por ciclo da cultura ou em adubações de sistemas. Isso faz com que os processos de manejo sejam mais práticos e efetivos, otimizando a produção agrícola.

Outro fator importante é que BAKS não tem cloro em sua composição. Isso faz com que ele não provoque os malefícios que o excesso desse elemento traz, como a acidificação, a salinização e a compactação do solo.

O agricultor pode customizar o produto com outros nutrientes de acordo com as necessidades da sua lavoura. Em breve também será possível acrescentar microrganismos ao BAKS.

Saiba mais sobre o BAKS em: https://www.baks.com.br/  

Sobre o K Forte®
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O K Forte® é um fertilizante multinutriente, fonte de potássio, silício e magnésio, nutrientes de liberação progressiva. K Forte® é livre de sódio, cloro, acidificação, lixiviação, compactação e salinidade, além de garantir um efeito residual de seus nutrientes. A matéria-prima do K Forte® é o Siltito Glauconítico, que é rico no mineral glauconita. A glauconita é utilizada nos Estados Unidos como fertilizante, continuamente, desde 1760. O Siltito Glauconítico possui propriedades para o desenvolvimento e nutrição das plantas, além de promover a melhora da estruturação do solo.

Saiba mais sobre o K Forte® em: https://www.kforte.com.br/ 

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Reportagem: Assessoria de Imprensa-Verde / Foto Capa: Divulgação/Verde

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