Verde Fertilizantes esclarece dúvidas sobre o Projeto Mina de Rocha Potássica
Nas últimas reportagens, você ficou conhecendo mais sobre a história da Verde Fertilizantes, sobre seu projeto na região de São Gotardo e sobre os produtos desenvolvidos pela empresa. A poucos dias da Audiência Pública do Projeto Mina de Rocha Potássica, a empresa esclarece algumas dúvidas sobre como vai atuar na região, o processo de licenciamento e outros assuntos que podem ser de interesse público.
Confira a primeira parte agora!
- Porque o projeto da Verde até hoje não foi implantado?
O projeto ainda não foi implantado por três motivos:
- Foi necessário desenvolver e testar novas tecnologias: o verdete não é um minério convencional, como o itabirito, minério de ferro tradicional, que possui uma rota de beneficiamento consolidada. Dessa forma, foi necessário desenvolver tecnologia para o aproveitamento econômico do verdete como minério de potássio. A Verde realizou inúmeros estudos nas áreas: geológica, de tratamento de minérios e estudos de mercado, o que demandou tempo e grandes investimentos;
- Colapso do preço do cloreto de potássio (KCl): após a quebra do cartel russo/bielorusso o preço do KCl despencou no mercado. Investir nesse insumo passou a ser menos atrativo para a empresa, que optou por arquivar o processo de licenciamento ambiental do Projeto KCl;
- A empresa iniciou novo processo de licenciamento ambiental para o Projeto Mina de Rocha Potássica: a análise e preparação dos relatórios e trabalhos exigidos nos processos para outorga da portaria de lavra e licença ambiental tem trâmite lento, tanto no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) quanto nos órgãos ambientais.
- O Projeto KCl foi bastante divulgado no passado, mas não se concretizou. Por que não saiu do papel?
A concretização do Projeto KCl foi dificultada pela forte queda do preço da commodity cloreto de potássio no mercado mundial, reflexo da quebra do cartel russo/bielorusso, em 2013. Devido aos altos investimentos requeridos para um projeto desse nível, somado à queda contínua do preço do insumo no mercado, o projeto KCl passou a ser menos interessante. Paralelo a essa situação, a Verde recebia os resultados dos primeiros testes agronômicos com seus produtos, que se revelaram mais que apenas fertilizantes. Dessa forma, a empresa optou por arquivar o processo de licenciamento ambiental do Projeto KCl e seguir com o Projeto Mina de Rocha Potássica. Saiba mais sobre a mudança aqui.
- Após a audiência pública do projeto KCl, pouco se ouviu sobre a Verde na região. Por que isso ocorreu?
A empresa sempre esteve presente na região. A Verde centrou seus esforços em firmar parcerias em São Gotardo para realizar testes agronômicos com seus produtos e trabalhou em estudos requeridos pelo processo de licenciamento. Além disso, a equipe da Verde está em contato constante com membros da comunidade, por meio de encontros e reuniões, mantendo uma relação transparente e contínua.
- Qual a diferença entre o Projeto KCl e o Projeto Mina de Rocha Potássica?
O projeto KCl era de maior dimensão. A termos de comparação, o Projeto KCl utilizaria uma área de dois mil hectares, sendo necessário cerca de 900 milhões de toneladas de minério de potássio por ano, para produzir três milhões de toneladas de KCl. No projeto atual, Mina de Rocha Potássica, a área necessária para implantação é de 33 hectares, para uma produção de 233 mil toneladas de minério por ano. O projeto atual é quase 4.000 vezes menor que o do KCl, em termos de quantidade de material movimentado.
- Esse novo projeto apresenta algum risco para a população ou para o meio ambiente?
Não. Todo o projeto foi desenvolvido em acordo com a legislação ambiental. Um dos principais diferenciais do Projeto é a operação sustentável para a mina. Um exemplo disso é o fato de não utilizar aditivos químicos, o que evita a contaminação da água e do solo na região. Também haverá sistema de coleta e tratamento do esgoto gerado nas edificações.
- O projeto prevê a construção de barragens?
Não. A construção de barragens não é necessária durante toda a vida útil do empreendimento. No início da lavra, o minério encontra-se exposto na superfície do terreno. Após quatro anos de lavra, será necessária a remoção da cobertura, que compreende o solo e arenitos. Este material será armazenado em uma pilha e seu aproveitamento está sendo estudado pela empresa.
- Haverá queima de coque de petróleo?
Não. A principal fonte de energia consumida é a elétrica e seu consumo é baixo.
- A empresa fez algum estudo na região para avaliar os impactos gerados pela implantação do projeto?
Sim. Um dos documentos técnicos exigidos no processo de licenciamento ambiental é o Estudo de Impacto Ambiental (EIA). A Verde contratou a consultoria IC Ambiental para realizar o estudo. Ao longo de dois anos, 21 profissionais trabalharam no projeto. O estudo primou pela observação de todos os requisitos técnicos e normativos exigidos pelos órgãos ambientais. Saiba mais sobre a construção do EIA aqui. As informações contidas no EIA estão resumidas e disponíveis para consulta pública no RIMA. Este documento está disponível da Câmara Municipal e Prefeitura de São Gotardo.
Na semana que vem você confere a segunda e última parte com as perguntas e respostas sobre o Projeto Mina de Rocha Potássica.
Mais detalhes do projeto:
Localização: Zona Rural de São Gotardo – 27 km da sede do município
Produção anual: 233 mil toneladas de minério
Vida útil da mina: mínima de 21 anos
Empregos: 30 empregos diretos
AUDIÊNCIA PÚBLICA:
Data: 28 de abril de 2016
Horário: 18:30 h
Local: Clube Campestre de São Gotardo (Av. Tabelião João Lopes, 695 – Bairro Campestre)
O RIMA do Projeto Mina de Rocha Potássica está disponível para consulta aos interessados de segunda a sexta-feira, das 08:30 às 16:00 horas:
– Na Prefeitura de São Gotardo, à Rua Professora Maria Coeli Franco, 13 – São Gotardo (MG);
– Na Câmara Municipal de São Gotardo, na Praça São Sebastião, 45 – São Gotardo (MG);
– Na Superintendência Regional de Regularização Ambiental do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba – SUPRAM TMAP, à Praça Tubal Vilela, 03, Centro – Uberlândia (MG).
Se você tem mais dúvidas sobre o projeto ou está interessado nos produtos, entre em contato pelo e-mail verde@verdefertilizantes.com.br
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Reportagem: Verde Fertilizantes
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