Nesta quarta-feira (14/01), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou com unanimidade a mudança na classificação do canabidiol, substância presente na maconha e retirada para tratar doenças como o Mal de Parkinson, pessoas que sofrem crises de epilepsia, entre outras doenças associadas. Após várias batalhas judiciais, protestos, testes, o produto deixa a lista de proscritos e passa a para a lista C1, de substâncias de uso controlado.

A decisão foi tomada após uma discussão iniciada no ano passado, quando familiares de crianças que sofrem recorrentes crises de convulsões começaram uma movimetação apra a liberação do canabidiol, cujo o uso é permitido em outros países.

O canabidiol, não tem efeito psicoativo e ajuda a reduzur crises convulsivas entre outras doenças. Katiele Bortoli, mãe de Anny Fischer, uma das primeiras pacientes brasileiras a utilizar o produto, se emocionou e disse que um grande passo havia sido dado. Ele esteve presente na votação e ainda afirmou que o produto não cura as crianças, mais pelo menos dará a elas uma qualidade de vida melhor.

Dentre os presentes na votação a presidente da Federação Brasileira de Epilepsia, Maria Carolina Doretto, afirmou que com a reclassificação do produto, que as indústrias farmacêuticas passem a sintetiza-lo. Ela ainda disse que o canabidiol será rapidamente incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS). “Seguindo os padrões estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina”, destacou a presidente.

A mudança na classificação do canabidiol, foi unanime, e entre todas as justificativas dos que votaram a favor foi de que o produto não possuiu efeito entorpecente e não causa dependência. Podendo então causar apenas benefícios nos que precisam de sua utilização. Porem o canabidiol causa apenas efeito a curto prazo, o que deverá a partir de agora ser estudado para misturado com outras substâncias possa melhorar ainda mais a vida dos que fazem utilização do produto.

E você, é a favor ou contra a liberação do canabidiol?

Texto: Diego Oliveira – SG AGORA